sexta-feira, junho 04, 2010

Espera

Frágil sáude,
Cigarro máldito, que me leva os sonhos...
Assim, como teu corpo queima,
minha vida acaba.
É o paradóxo que descute comigo,
quanto mais vivo, menos vida eu tenho..
Levaram-me as mãos tateantes
e as volúpias da vida.
O tempo corre sem cansar..
Meu insípido ser, espera,
inebria-se, aprecia a aragem..
Espera...
A mãe de todas as sombras
que irá irromper e tirar-me o direito a eutanásia,
emudecerá a minha fátiga vida....

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